24 de outubro de 2011

Capítulo 12


DECISØES
Fechei os olhos e caí para trás, senti alguém me segurar, e me espremi de medo achando que levaria a primeira mordida.
Fernando: Moça… não desista.
Aquele lindo rapaz apareceu e estava me segurando com uma mão, e a outra ele segurava uma espada que decepava com certa facilidade os zumbis que apareciam ao nosso redor.
Marlon: A cavalaria chegou!
Marlon apareceu com mais duas garotas e um garoto perto dele… e uma menininha de colo.
Yan: Marlon? Lucas?
Marlon: Vamos acabar com todos esses malditos!
Lucas: E aí Yan.
Yooji: Isso aí.
Marlon olhou para Yooji como se fosse querer atravessar a distancia que havia entre eles, somente para atacar Yooji. O que será que acontece com aqueles dois? Yooji é meu amigo, mais lembro que ele sempre foi certo com as coisas, e aquele Marlon é muito estourado. Tomara que não dê nada. Estávamos dando conta dos zumbis agora, mais não muito.
Alice: Vamos embora logo.
Lucas estava quase perto de Alice, ele andou até ela não se importando muito com os zumbis ao seu redor e dando com a clava que carregava em quem chegasse perto, até que parou de frente para Alice.
Lucas: Você é mongol? Tá “locona”?
Alice: O que foi garoto?
Lucas: Você só pode ter cheirado Nescau. Não tem como passarmos pelos zumbis. Temos que acabar com eles primeiro.
Alice: Não precisava ser grosso.
Valle: Lucas… vamos logo com isso.
Lucas: Eu to dando meu máximo, se acalme.
???: Estou com fome.
A garotinha no colo da menina que falou com esse tal Lucas, estava falando. Pelo menos ela já sabe falar.
Felipe: Galera, até agente chegar ao carro, vamos ter que entrar no mato de novo estão lembrados?
Melissa: Mato? Eu não vou entrar no mato.
Marlon: Teremos que andar no mato, senão nós morreremos.
Melissa: Mais meu cabelo.
Nossa! Essa garota é tão metidinha. É uma patricinha com certeza, o que é isso?
Marlon: Prefere ver essas coisas nojentas?
Valle: Ok. Chega Mel, ele venceu. Vamos pelo mato.
Não demorou muito até os corpos no chão aumentarem e os que ainda estavam de pé estavam meio longe.
Yooji: Esse é o momento. É agora que temos que ir.
Marlon: Acho melhor esperar mais um pouco.
Melissa: Vamos logo!
Essa tal de Mel se jogou em cima do Marlon o abraçando. Ela conhecia o Marlon de algum lugar. Senão não se jogaria assim.
Felipe: Vamos continuar com brigas?
Alice: Yan.
Yan: Ei galera. Vamos logo.
Lucas: Ele?
Lucas falou baixo mais eu consegui ouvir, Marlon fez sinal para ele esperar, e logo os dois se reagruparam.
______________________________________________________________________
ENQUANTO ISSO…
Eu cheguei do trabalho agora e minha mãe já vem brigar comigo? Que isso! Eu preciso de um pouco de folga, e sossego.
???: MARCOS!
Marcos: TO INDO MÃE!
Mãe de Marcos: Eu vou à casa da Josefa pegar a santinha da Novena. Faça o favor de ficar aqui. Não saia.
Marcos: Tá bom mãe. Não vou sair agora.
Minha mãe pegou o caminho da porta e eu fui pra sala assistir televisão. Passando os canais, vi algo que me chamou a atenção.
Repórter: … Sim, estamos aqui na casa branca, o Oriente inteiro está contaminado e parte da Europa, aqui nós veremos algumas imagens da China e Japão. As pessoas que escaparam estavam na estrada, foram os únicos sobreviventes, vamos ouvir essa mulher, a senhora Long, que falará sobre isso e…
Marcos: Huuum! Que linda!
Continuei a passar os canais até que achei um filme de terror.
Marcos: É aqui que eu fico… esse filme parece ser bom.
Na mesma rua, passava um garoto de bicicleta despreocupado com tudo em sua volta, e com o pensamento somente em comida.
Gabriel: Tenho que ir pra casa logo. To morrendo de fome.
Porque será que na escola eles têm que servir um lanche tão ruim hein? Tomara que minha mãe tenha feito algo bom pra comer.
O garoto virou a esquina e continuou andando.
______________________________________________________________________
Estávamos quase perto de casa, eu estava no mesmo carro em que fui pra lá, só que agora, vinha com Yan no volante, Lucas, Melissa, a garotinha e Valle no carro.
Lucas estava explicando para Yan como chegou aqui, e como se juntou com Fernando.
Yan: Que maneiro velho.
Lucas: Aí, vai demorar muito pra chegar?
Yan: Não muito!
No banco de trás, Melissa estava abraçada comigo. Valle olhava aquilo e sorria quase rindo.
Marlon: O que foi?
Valle: Quem diria que depois daquele tempo, vocês estariam assim já hein?
Mel: Pois é.
Marlon: Assim como?
Mel: …
Valle: …
Marlon: Só ajudei, porque o Lucas é meu amigo e do jeito que as coisas estão hoje em dia, quanto mais pessoas melhor.
Mel continuou abraçada comigo e não disse mais nada. Valle começou a brincar com a garotinha.
Finalmente chegamos até a casa, entramos lá e eu fui direto pra cama que tinha dormido. Estava decepcionado, porque as coisas tinham que ficar boas pra mim, quando mais da metade das pessoas estavam mortas?
Lucas: Posso entrar?
Lucas estava na porta, eu me virei e o fitei.
Marlon: Entra velho. O que é?
Lucas: Eu que pergunto. O que foi?
Marlon: Nada não.
Yan chegou logo atrás. Lucas tinha acabado de se sentar na cama ao lado da minha.
Yan: Atrapalho?
Marlon: Entra e senta.
Lucas: Fala logo velho. São as garotas não são?
Yan: É aquela loira não é garanhão?
Olhei com uma cara de insatisfeito para Yan e para Lucas.
Yan: Aí, essa loirinha parece gostar muito de você.
Marlon: Assim como ela gostava do baixinho.
Olhei para Lucas e ele fez uma cara de decepção.
Yan: Que baixinho.
Lucas: Aquele baixinho virou zumbi.
Marlon: Quero matá-los com minhas mãos.
Yan: Você será infectado.
Marlon (irônico): Olha minha preocupação com isso.
Lucas: Esfria a cabeça.
Marlon: Se eu esfriar mais ela congela.
Yan: Caramba, você tá bem?
Lucas: Eu vou ao outro quarto, já volto.
Marlon: Ok.
______________________________________________________________________
Saindo do quarto em que Marlon estava eu parei pra pensar, mais não liguei muito pra isso. Eu entendia como ele estava, há algum tempo atrás estávamos na mesma situação, mais eu me entendi com a Valle antes dessa merda começar. Espero que aconteça a mesma coisa com o Marlon e a Mel.
Cheguei ao outro quarto e Valle estava com uma toalha enrolada no corpo. Apesar de ela ser pequena ela é muito gatinha.
Lucas: Oi.
Valle: Oi…
Lucas: Ah… você ia tomar banho?
Valle: Sim, eu achei uma “banheira” e aquele japonês amigo do Yan disse que eu posso tomar banho lá.
Lucas: Legal. Banho de banheira. Eu posso ir?
Valle: Pode sim.
Luca: Tá ok.
Valle saiu do quarto e eu tratei de procurar uma toalha e achei uma pendurada na cabeceira da cama.
Lucas: Vai essa mesmo.
Tirei toda a roupa em questão de segundos, e logo me enrolei na toalha, chegando ao banheiro, a “banheira” estava toda cheia de água e espuma, eu tratei de entrar e esperar pela Valle.
Lucas: Não acredito que depois de muito tempo, ela finalmente resolveu tomar banho comigo.
Alguém abriu a porta: Era a Valle.
Ela fechou a porta, e deixou a toalha cair de seu corpo perto da porta. Ela estava de calcinha e sutiã pro meu desgosto. Eu estava nu na banheira.
Valle: A água está boa?
Lucas: Melhor do que essa você não encontra.
Valle sorriu e eu sorri de volta, ela entrou devagar… Ela estava toda envergonhada por estar daquele jeito. A banheira era grande, mas era inevitável não nos tocar dentro dela, e eu estava adorando aquilo.
Valle ria de vez em quando, eu não estava muito a vontade quando eu tentava tomar iniciativa ela fugia até que resolvi sair.
Lucas: Vou sair já.
Quando me preparei pra levantar, eu fiquei de joelhos na banheira.
Valle: Espera… (Valle tinha esticado as pernas e seus pés tocaram em um lugar não no qual eu menos esperava)… fica mais… um pouco.
Ela estava toda envergonhada por aquilo mais não tirou os pés, eu votei a me sentar na banheira e ela tirou o pé daquele lugar. Ela começou a se remexer toda na banheira.
Lucas: Você está bem?
Valle: Sim, eu só estava tirando algo.
Ela jogou as únicas roupas que estava… e se jogou pra cima de mim, eu fiquei sem reação na hora. Ela veio pra cima de mim com tudo e me deu um beijo muito gostoso na boca, comecei a passar a mão pelo seu corpo e logo a coloquei sentada no meu colo e ficamos apenas no atrito por algum tempo a levantei um pouco e agora ia começar a brincadeira de verdade. Ela começou a subir e a descer de uma forma muito boa, eu sentia que determinada parte do seu corpo era apertada e quente me fazendo delirar. Ficamos assim por uns dez minutos, neste período eu ficava passando a mão nos seus seios e beijando sua nunca e ela adorava.
Valle: Ah… Meu amor!
Contudo, nos assustamos com o barulho de alguém batendo na porta naquele momento.
Jinghua Xu: Vai demorar muito?
Olhei para Valle, e paramos como estávamos e resolvi responder.
Lucas: TA LOCONA MEU? FUMOU PEDRA? TÁ CRACKEADA MANO?
Jinghua Xu: Ai tá bom desculpa. Mais é que eu to estourando.
Lucas: E isso é motivo pra perturbar a merda alheia?
Jinghua Xu: Desculpa então.
Lucas: Tudo bem.
______________________________________________________________________
Depois que Lucas saiu, fiquei conversando com Marlon por bastante tempo. Ele não estava muito contente com tudo que estava acontecendo.
Yan: Cara tem certeza disso? Aqui estamos seguros.
Marlon: Eu sei mais eu quero isso.
Yan: Não tem como mudar de idéia?
Marlon: Não. Eu vou embora da China.

Nenhum comentário:

Postar um comentário