28 de outubro de 2011

Capítulo 13


A FUGA DE UM CAUBØI
Eram umas oito horas da noite, eu acho, não sei se era mesmo, pois meu relógio não parecia ter a mesma vontade de funcionar como antes, ás vezes ele parava. Eu estava sentado no sofá e Alice chegou e sentou do meu lado.
Alice: Você está bem?
Marlon: Mais ou menos.
Alice: Verdade que você quer ir embora?
Marlon: Sim. Amanhã pela manhã.
Alice: Não vai não. Como nós ficaremos?
Marlon: Se quiserem vir… serão bem vindos.
Logo Yooji apareceu pra minha tristeza.
Yooji: É sério isso? Você vai embora? Não vai não.
Marlon: Acho que um dos motivos pra que eu vá, é pra não ver sua cara feia.
Yooji: Obrigado pela parte que me toca.
Alice: Para Yooji.
Marlon: Alice, eu vou sair daqui senão vou partir a cara desse cara.
Alice:…
Eu me levantei e saí da sala e fui em direção aos quartos. Caminhando pude pensar melhor e com clareza, eu posso muito bem sair daqui sozinho e ainda conseguir chegar a Goioerê, só preciso pensar.
???: Você não está sendo sensato.
Adivinha quem era? … é. É ela.
Marlon: Nem me venha. Não vou ouvir ninguém.
???: Eles precisam de você, e você deles.
Marlon: Pena. Precisando ou não, eu vou embora.
Cheguei ao quarto e percebi que alguém havia juntado as camas de beliche. Eu fui até a cama em que eu dormi e deitei e fechei os olhos.
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Yan nos reuniu na cozinha, o que será que tinha acontecido? Estava todo mundo lá, menos Marlon.
Lucas: Qual é a treta?
Yan: Bom… é que…
Yooji: O Marlon vai se mandar daqui.
Melissa: O que?
Jinghua Xu: Sério?
Lucas: Eu vou falar com ele.
Melissa: Não! Eu vou lá. E não quero que ninguém entre até eu sair.
Valle: Vai lá Mel.
Lucas: Yan, nós temos que conversar…
Aquela loirinha saiu da cozinha, e nós ficamos lá conversando sobre a possível saída de Marlon. Eu já não estava me importando com nada nesse momento, somente comigo e minha sobrevivência.
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Olhos fechados, corpo jogado em cima da cama, e uma vontade sem tamanho de voltar para Goioerê. Pra ser sincero voltar no tempo, quando eu podia estar com marcos e Gabriel andando pela cidade, que falta isso me fazia. Ficar sobrevivendo dia após dia só tem graça se você tem a pessoa que ama ao seu lado, e pra minha infelicidade… eu não tinha.
Marlon: Quero tudo de volta.
Ouvi passos chegando perto do quarto e fiquei quieto fingindo que estava dormindo. Logo Melissa entrou no quarto, percebi que era ela quando ela trancou a porta e se deitou na cama do meu lado.
Melissa: Marlon… Marlon… Marlon… Acorda Marlon…! … Marlon…
Enquanto ela me chamava ela me cutucava… meu braço e meu peito.
Melissa: Por favor,… não nos deixe. Eu quero tanto que você fique conosco. Não vá…
Estava quase pensando em abrir os olhos, e senti uma respiração sobre meu rosto, pensei na coisa mais impossível possível, às vezes um monstro em cima de mim, ou um zumbi. Mais era a coisa mais simples do mundo.
Melissa se aproximava de meu rosto e pouco a pouco montou (literalmente) em cima de mim, virou meu rosto para cima com suas duas mãos delicadas, parecia algodão a mão dela. Ela vagarosamente encostou sés lábios nos meus e ela os deixou parados por um tempo… depois ela começou a mexê-los iniciando assim o segundo beijo que ela me deu… parece que aquele beijo foi como se ela desse com suas últimas forças.
Melissa: Não vá.
Ela deitou do meu lado e colocou meu braço sobre ela, (como não sou bobo), eu fingi me mexer e envolvi meu braço nela. Ficamos um tempo assim, até que sua respiração foi ficando tranqüila. NOSSA! Ela estava nervosa com tudo isso! Não quis arriscar acordá-la, se ela acordasse seria ruim, só olhei ela um pouco… logo eu voltei como estava antes de olhar ela.
Estava pensando seriamente em poder ir direto pra Goioerê, ou lá perto. Seria bom. Mais acho que a gasolina do avião não daria.
Marlon: Droga. Como é que vou fazer?
Com os olhos fechados, senti minhas pálpebras pesarem e não foi tão difícil cair no sono.
 *      *      *      *
Acordei meu relógio dava cinco paras 10. Devia ser esse horário mesmo. Eu sentei na cama e não vi ninguém na cama ao lado, Melissa deve ter se levantado. Quando fui abrir a porta estava trancada.
Marlon: Ta de sacanagem.
Olhei para todos os lados, tentando me lembrar de onde eu tinha deixado minha raquete, enquanto não achava… vi um papel que pareceu ser jogado por debaixo da porta. Peguei o papel e abri pra ler.
“Marlon, não fique bravo… fomos á base militar que tem aqui na China, Yooji sabe onde é… não vamos demorar… eu acho!
Se cuide. ^^ “
Marlon: É brincadeira.
Eu não estava acreditando, quando olhei pro beliche de cima, havia comida e bebida.
Marlon: EI. VOCÊS SÓ PODEM ESTAR DE SACANAGEM NÉ? ACABOU A BRINCADEIRA… ANDEM LOGO E ME TIREM DAQUI SENÃO…
Já chega! Quis ser o bonzinho, mais não deu certo. Agora vou deixar tudo pra trás.
Comecei a procurar minha raquete como louco, e depois de alguns minutos revirando os armários e colchões eu achei minha raquete que estava debaixo da cama.
Marlon: Não acredito. Te achei coisinha linda, vamos sair daqui de uma vez por todas.
Peguei minha mochila que estava em um canto, coloquei em cima da cama e abri o zíper. E a primeira coisa que peguei foi um mapa.
Marlon: Preciso achar onde eu estou, e depois ir pra esse aeroporto, que é de lá que viemos e… tentar ressuscitar um piloto de avião pra me ajudar.
Guardei o mapa de volta na bolsa e a coloquei nas costas.
Marlon: Hora de enlouquecer ou emudecer!
Comecei a dar raquetadas no trinco da porta e o trinco rapidamente caiu, aí comecei a quebrar toda a parte da fechadura metendo raquetadas.
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Estávamos chegando perto daquele enorme lugar. Eu estava até com um frio na barriga.
Yooji: Meus caros amigos… está aí, a base militar.
Yan: Faremos o que temos que fazer e vamos embora.
Lucas: Só pra avisar que a 9 mm. É minha.
Lucas dirigia e muito devagar foi quebrando aquela barra (igual que tem nos pedágios). Entramos, e o lugar era imenso.
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Porta estava aberta, eu nem acredito. Depois de bastante trabalho, consegui abrir. Estava já fora do quarto quando me lembrei de uma coisa que não podia esquecer…
Marlon: Vocês vão comigo.
Disse olhando para alguns pacotes de bolacha e garrafas de água que estavam ali em cima do beliche, peguei alguns e os coloquei na mochila. Aproveitei pra pegar uma caneta e escrever algo para quando eles voltarem pra me ver.
“Yan, Lucas, pessoal! Porque me trancaram? Yan, você não pensou certo não é?
Haha. Espero que fiquem vivos. Fui para o Brasil. FUI!”
Deixei pendurado na parte que quebrei da porta e saí com a mochila nas costa e a raquete na mão esquerda.
Chegando á sala da casa, estava tudo normal… eu fui até a janela pra ver se havia alguém lá fora, ou alguma coisa. E pra minha sorte, não tinha nada além de árvores, uma estrada de terra, e um trator.
Saí da casa e olhando em volta, havia me esquecido dessa parte que eles tinham levado os carros.
Marlon: Sabe que… eu nunca dirigi um trator?
Montei no trator e o liguei, ele fazia um barulho infernal. Perto dos carros que o barulho era muito menor. Como cara feia e palavrões não adiantavam, eu apenas coloquei o trator no trajeto de ir para a ponte.
Enquanto seguia esse caminho, eu teria que torcer pra a luz não ter caído ainda e chegando ao aeroporto tem que ter uma impressora funcionando. Tem que ter… agora, comecei a pensar como irei fazer para chegar a um avião que esteja com gasolina.
Chegando á uma bela distancia da ponte, eu parei o trator e o desliguei. Aquele barulho deve ter sido ouvido há uma boa distância, tenho que me cuidar senão serei morto fácil.
Olhei para o céu, o sol estava lindo, claro que me cegou por alguns instantes… mais foi bom. Há quanto tempo não olhava pro sol pra admirá-lo. Deixei de fazer coisas que eu fazia quando isso tudo era normal.
Estava andando entre os carros da ponte, com o máximo de cuidado e silêncio. Estava muito suado pelo medo e também por não saber ao certo se o meu plano secreto daria certo!
Marlon: Tem que dar. Tem que dar.
Eu repetia várias vezes à mesma frase com a voz baixa, eu precisava me acalmar.
Marlon: Stir it up!
Little darling, stir it up!
Come on baby come on and stir it up little darling, stir it up
Essa música do Bob Marley me acalmava. Eu estava muito mais calmo, não sei se estava nervoso pelo motivo de estar sozinho, ou por outra coisa. Eu só sei que não podia ficar assim, e a música me ajudou. Resolvi subir em cima de um carro pra ver se via algum zumbi ou o final da ponte, e pra minha sorte… vi o final da ponte.
Marlon: Ufa!
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Estávamos andando juntos em um corredor enorme, aquele Lucas tirou uma arma de um zumbi caído no chão e ia á nossa frente, eu estava muito preocupada se fossemos encurralados por zumbis. Logo vimos algo se mexer no fim do corredor.
Felipe: Atira.
Alice: Não.
Ana: Vai atraí-los pra cá.
Yan: Ou pode ser um ser humano.
Lucas: Só há um jeito de saber.
Paramos de andar e Lucas fez o que não devia. E se for um zumbi?
Lucas: Ei, você aí… está vivo?
???: Thanks for God.
Yooji: Ele pode ter sido mordido.
Yan: Ou não. Vamos perguntar.
Alice: VOCÊ FOI MORDIDO?
Lucas: Você tá loucona? Não é pra gritar aqui. Cheirou Nescau? Aff.
???: No. I’m fine.
Lucas: Good.
Fomos até o homem e ele estava bem vestido com um uniforme da aeronáutica da China.
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Havia chego ao fim da ponte, a avenida estava cheia de zumbis, e eu estava tentando me recordar do caminho que fizemos.
Marlon: Lembrei!
Quando me dei conta algo me cutucava nas costas:
Marlon: Espera um pouco.
Quando me dei conta da situação em que estava, eu olhei rapidamente pra trás e o zumbi estava quase com a boca no meu ombro.
Marlon: Ah seu filho da ****.
???: Gheeeeeeerrrrg.
Dei uma raquetada em suas mãos, e outra em sua cabeça, ele caiu no chão e eu olhei na direção das minhas costas e havia muitos zumbis olhando pra mim, e não queriam brincar de esconde-esconde.
Marlon: Porcaria Fred! (disse me lembrando do EU SOU A LENDA.)
Entrei no carro em que eu estava me escondendo atrás e tentei ligá-lo. Consegui! Mais eles já estavam em cima do carro.
Marlon: Bem vindo ao meu pesadelo.
Comecei a afundar o pé, e logo troquei a marcha e dei ré. Havia um espaço bom pra acelerar e sair do sanduiche de zumbis no qual o carro ela recheio. Afundando o pé de novo, o vidro estava começando a ficar todo sujo de sangue, eu olhei para frente da janela e no meu caminho havia alguns zumbis pela avenida, até a rua de eu virar.
Deixando o carro com uma velocidade estável eu segurava o volante com os joelhos e quebrava o vidro sujo com a raquete.
Marlon: Se acham que vão me impedir de ir pra minha cidade, estão enganados. Eu posso até morrer… mais morrerei lá.
Virei à rua saindo da avenida e reconhecendo a rua que passei depois de algum tempo virei à esquerda, e depois de cinco quilômetros à direita e eu estava na rua do aeroporto.
Marlon: Pronto. Estou perto de sair daqui.

24 de outubro de 2011

Notificação

Noticia

Devido a problemas de saúde, eu Marlon, não poderei continuar postando a história toda seg. e sex. vou voltar a postar um cap. por semana, até eu ficar melhor de saúde.
Minha situação está crítica. Realmente não estou bem...
Espero que Compreendam.  (desculpe se errei alguma palavra).Obrigado.

Capítulo 12


DECISØES
Fechei os olhos e caí para trás, senti alguém me segurar, e me espremi de medo achando que levaria a primeira mordida.
Fernando: Moça… não desista.
Aquele lindo rapaz apareceu e estava me segurando com uma mão, e a outra ele segurava uma espada que decepava com certa facilidade os zumbis que apareciam ao nosso redor.
Marlon: A cavalaria chegou!
Marlon apareceu com mais duas garotas e um garoto perto dele… e uma menininha de colo.
Yan: Marlon? Lucas?
Marlon: Vamos acabar com todos esses malditos!
Lucas: E aí Yan.
Yooji: Isso aí.
Marlon olhou para Yooji como se fosse querer atravessar a distancia que havia entre eles, somente para atacar Yooji. O que será que acontece com aqueles dois? Yooji é meu amigo, mais lembro que ele sempre foi certo com as coisas, e aquele Marlon é muito estourado. Tomara que não dê nada. Estávamos dando conta dos zumbis agora, mais não muito.
Alice: Vamos embora logo.
Lucas estava quase perto de Alice, ele andou até ela não se importando muito com os zumbis ao seu redor e dando com a clava que carregava em quem chegasse perto, até que parou de frente para Alice.
Lucas: Você é mongol? Tá “locona”?
Alice: O que foi garoto?
Lucas: Você só pode ter cheirado Nescau. Não tem como passarmos pelos zumbis. Temos que acabar com eles primeiro.
Alice: Não precisava ser grosso.
Valle: Lucas… vamos logo com isso.
Lucas: Eu to dando meu máximo, se acalme.
???: Estou com fome.
A garotinha no colo da menina que falou com esse tal Lucas, estava falando. Pelo menos ela já sabe falar.
Felipe: Galera, até agente chegar ao carro, vamos ter que entrar no mato de novo estão lembrados?
Melissa: Mato? Eu não vou entrar no mato.
Marlon: Teremos que andar no mato, senão nós morreremos.
Melissa: Mais meu cabelo.
Nossa! Essa garota é tão metidinha. É uma patricinha com certeza, o que é isso?
Marlon: Prefere ver essas coisas nojentas?
Valle: Ok. Chega Mel, ele venceu. Vamos pelo mato.
Não demorou muito até os corpos no chão aumentarem e os que ainda estavam de pé estavam meio longe.
Yooji: Esse é o momento. É agora que temos que ir.
Marlon: Acho melhor esperar mais um pouco.
Melissa: Vamos logo!
Essa tal de Mel se jogou em cima do Marlon o abraçando. Ela conhecia o Marlon de algum lugar. Senão não se jogaria assim.
Felipe: Vamos continuar com brigas?
Alice: Yan.
Yan: Ei galera. Vamos logo.
Lucas: Ele?
Lucas falou baixo mais eu consegui ouvir, Marlon fez sinal para ele esperar, e logo os dois se reagruparam.
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ENQUANTO ISSO…
Eu cheguei do trabalho agora e minha mãe já vem brigar comigo? Que isso! Eu preciso de um pouco de folga, e sossego.
???: MARCOS!
Marcos: TO INDO MÃE!
Mãe de Marcos: Eu vou à casa da Josefa pegar a santinha da Novena. Faça o favor de ficar aqui. Não saia.
Marcos: Tá bom mãe. Não vou sair agora.
Minha mãe pegou o caminho da porta e eu fui pra sala assistir televisão. Passando os canais, vi algo que me chamou a atenção.
Repórter: … Sim, estamos aqui na casa branca, o Oriente inteiro está contaminado e parte da Europa, aqui nós veremos algumas imagens da China e Japão. As pessoas que escaparam estavam na estrada, foram os únicos sobreviventes, vamos ouvir essa mulher, a senhora Long, que falará sobre isso e…
Marcos: Huuum! Que linda!
Continuei a passar os canais até que achei um filme de terror.
Marcos: É aqui que eu fico… esse filme parece ser bom.
Na mesma rua, passava um garoto de bicicleta despreocupado com tudo em sua volta, e com o pensamento somente em comida.
Gabriel: Tenho que ir pra casa logo. To morrendo de fome.
Porque será que na escola eles têm que servir um lanche tão ruim hein? Tomara que minha mãe tenha feito algo bom pra comer.
O garoto virou a esquina e continuou andando.
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Estávamos quase perto de casa, eu estava no mesmo carro em que fui pra lá, só que agora, vinha com Yan no volante, Lucas, Melissa, a garotinha e Valle no carro.
Lucas estava explicando para Yan como chegou aqui, e como se juntou com Fernando.
Yan: Que maneiro velho.
Lucas: Aí, vai demorar muito pra chegar?
Yan: Não muito!
No banco de trás, Melissa estava abraçada comigo. Valle olhava aquilo e sorria quase rindo.
Marlon: O que foi?
Valle: Quem diria que depois daquele tempo, vocês estariam assim já hein?
Mel: Pois é.
Marlon: Assim como?
Mel: …
Valle: …
Marlon: Só ajudei, porque o Lucas é meu amigo e do jeito que as coisas estão hoje em dia, quanto mais pessoas melhor.
Mel continuou abraçada comigo e não disse mais nada. Valle começou a brincar com a garotinha.
Finalmente chegamos até a casa, entramos lá e eu fui direto pra cama que tinha dormido. Estava decepcionado, porque as coisas tinham que ficar boas pra mim, quando mais da metade das pessoas estavam mortas?
Lucas: Posso entrar?
Lucas estava na porta, eu me virei e o fitei.
Marlon: Entra velho. O que é?
Lucas: Eu que pergunto. O que foi?
Marlon: Nada não.
Yan chegou logo atrás. Lucas tinha acabado de se sentar na cama ao lado da minha.
Yan: Atrapalho?
Marlon: Entra e senta.
Lucas: Fala logo velho. São as garotas não são?
Yan: É aquela loira não é garanhão?
Olhei com uma cara de insatisfeito para Yan e para Lucas.
Yan: Aí, essa loirinha parece gostar muito de você.
Marlon: Assim como ela gostava do baixinho.
Olhei para Lucas e ele fez uma cara de decepção.
Yan: Que baixinho.
Lucas: Aquele baixinho virou zumbi.
Marlon: Quero matá-los com minhas mãos.
Yan: Você será infectado.
Marlon (irônico): Olha minha preocupação com isso.
Lucas: Esfria a cabeça.
Marlon: Se eu esfriar mais ela congela.
Yan: Caramba, você tá bem?
Lucas: Eu vou ao outro quarto, já volto.
Marlon: Ok.
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Saindo do quarto em que Marlon estava eu parei pra pensar, mais não liguei muito pra isso. Eu entendia como ele estava, há algum tempo atrás estávamos na mesma situação, mais eu me entendi com a Valle antes dessa merda começar. Espero que aconteça a mesma coisa com o Marlon e a Mel.
Cheguei ao outro quarto e Valle estava com uma toalha enrolada no corpo. Apesar de ela ser pequena ela é muito gatinha.
Lucas: Oi.
Valle: Oi…
Lucas: Ah… você ia tomar banho?
Valle: Sim, eu achei uma “banheira” e aquele japonês amigo do Yan disse que eu posso tomar banho lá.
Lucas: Legal. Banho de banheira. Eu posso ir?
Valle: Pode sim.
Luca: Tá ok.
Valle saiu do quarto e eu tratei de procurar uma toalha e achei uma pendurada na cabeceira da cama.
Lucas: Vai essa mesmo.
Tirei toda a roupa em questão de segundos, e logo me enrolei na toalha, chegando ao banheiro, a “banheira” estava toda cheia de água e espuma, eu tratei de entrar e esperar pela Valle.
Lucas: Não acredito que depois de muito tempo, ela finalmente resolveu tomar banho comigo.
Alguém abriu a porta: Era a Valle.
Ela fechou a porta, e deixou a toalha cair de seu corpo perto da porta. Ela estava de calcinha e sutiã pro meu desgosto. Eu estava nu na banheira.
Valle: A água está boa?
Lucas: Melhor do que essa você não encontra.
Valle sorriu e eu sorri de volta, ela entrou devagar… Ela estava toda envergonhada por estar daquele jeito. A banheira era grande, mas era inevitável não nos tocar dentro dela, e eu estava adorando aquilo.
Valle ria de vez em quando, eu não estava muito a vontade quando eu tentava tomar iniciativa ela fugia até que resolvi sair.
Lucas: Vou sair já.
Quando me preparei pra levantar, eu fiquei de joelhos na banheira.
Valle: Espera… (Valle tinha esticado as pernas e seus pés tocaram em um lugar não no qual eu menos esperava)… fica mais… um pouco.
Ela estava toda envergonhada por aquilo mais não tirou os pés, eu votei a me sentar na banheira e ela tirou o pé daquele lugar. Ela começou a se remexer toda na banheira.
Lucas: Você está bem?
Valle: Sim, eu só estava tirando algo.
Ela jogou as únicas roupas que estava… e se jogou pra cima de mim, eu fiquei sem reação na hora. Ela veio pra cima de mim com tudo e me deu um beijo muito gostoso na boca, comecei a passar a mão pelo seu corpo e logo a coloquei sentada no meu colo e ficamos apenas no atrito por algum tempo a levantei um pouco e agora ia começar a brincadeira de verdade. Ela começou a subir e a descer de uma forma muito boa, eu sentia que determinada parte do seu corpo era apertada e quente me fazendo delirar. Ficamos assim por uns dez minutos, neste período eu ficava passando a mão nos seus seios e beijando sua nunca e ela adorava.
Valle: Ah… Meu amor!
Contudo, nos assustamos com o barulho de alguém batendo na porta naquele momento.
Jinghua Xu: Vai demorar muito?
Olhei para Valle, e paramos como estávamos e resolvi responder.
Lucas: TA LOCONA MEU? FUMOU PEDRA? TÁ CRACKEADA MANO?
Jinghua Xu: Ai tá bom desculpa. Mais é que eu to estourando.
Lucas: E isso é motivo pra perturbar a merda alheia?
Jinghua Xu: Desculpa então.
Lucas: Tudo bem.
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Depois que Lucas saiu, fiquei conversando com Marlon por bastante tempo. Ele não estava muito contente com tudo que estava acontecendo.
Yan: Cara tem certeza disso? Aqui estamos seguros.
Marlon: Eu sei mais eu quero isso.
Yan: Não tem como mudar de idéia?
Marlon: Não. Eu vou embora da China.