11 de novembro de 2011

Temp 2 - Capítulo 03


TRIØ PARADA DURA
Eu estava nervoso com aquilo. Queria descansar, se bem que dormimos bastante quando desmaiamos após sermos jogados do avião até aquele celeiro cheio de palha. Palha bem fofa por sinal.
Lucas: Aí galera, eu vou tentar passar por eles com o carro. Tipo… vou dar a volta neles, se eles virem eu acelero. E se for muitos, eu dou ré. E o Yan já vai pensando em algo se eu der ré.
Yan: Ok.
Fernando: Eu e Yooji vamos ajudar você aqui fora.
Lucas: Ok.
Olhei os retrovisores, e não havia carro algum atrás de nós. Nós estávamos com aquela pampa. Não iríamos conseguir, eu acho.
Yan: Vamos Lucas.
Não hesitei mais… acelerei e fomos até então devagar. Quando eles nos viram, eu acelerei e começamos a ir um pouco mais rápido, e eles começaram a correr. Andávamos no acostamento. Quando olhei pra frente, pra sorte de todos… não havia mais zumbis.
Lucas: Isso.
Comemorei.
Fernando: Acelera Lucas.
Quando ouvi Fernando, meti o pé no acelerador. E senti que o carro correu um pouco mais do que antes.
Alice: NÃÃÃÃOOOOOOOO!
Yan: O que aconteceu?
Eu não conseguia virar pra trás pra olhar e dirigir ao mesmo tempo. Olhando no retrovisor vi alguém caído e os zumbis fazendo montinho pra se servir pro jantar.
Lucas: Yan, quem tá caído lá?
Yan: O Yooji.
Ana: Sua culpa de novo.
Lucas: Ta legal.
Parei o carro e me virei para Ana com a cara mais simples do mundo.
Lucas: Venha dirigir.
Jinghua Xu: Não é hora de brigas. Lucas acelera.
Saí do carro e comecei a andar seguindo o caminho sozinho. Yan veio correndo até mim com Fernando e Melissa, Melissa trazia a garotinha.
Yan: Continua dirigindo. A Melissa vai com você lá dentro.
Lucas: Só fala pra Ana que se não fosse por vocês, eu jogaria ela pros zumbis.
Fernando: Agora vamos logo.
Voltamos correndo pro carro, os zumbis estavam correndo na mesma direção, mais nós estávamos mais perto. Eu entrei correndo no volante e meti o pé…
Yan: Vai mais devagar. Eles não terão chance.
Lucas: Ok.
Estava anoitecendo…
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Eu finalmente estava na casa na frente da casa do Marcos. A janela dele estava fechada, parece que não tinha ninguém em casa.
Marlon: MAARCOS!
Eu gritei chamando ele… eu espero que ele esteja aí.
Marlon: MARCOOOOS!
Ninguém respondia, que droga. Ele não tá em casa. E agora?
Marlon: Vou á casa de Gabriel. É dezembro, e ele não deve tá estudando.
Marcos: Marlon?
Marlon: E aí cara tudo bom?
Marcos chegava de bicicleta da mesma direção que eu vim. Estava com boné, bermuda azul e camiseta branca e chinelo de dedo… não devia tá trabalhando, não mesmo.
Marcos: Tudo bom. Aí você não tinha viajado?
Marlon: Sim, é uma longa história. Vamos entrar? É que eu tenho que cuidar da minha perna.
Suspendi minha calça e mostrei como estava minha perna, evitei olhar para só olhar lá dentro.
Marcos: Nossa. Como você fez isso?
Marlon: Lá dentro de falo. Vamos?
Marcos: Vamos. Vamos sim.
Marlon: Antes eu preciso ligar pro Gabriel.
Marcos: Liga ali de casa.
Marlon: Ok.
Entramos pelo portão, marcos passou o cadeado e abriu a casa. Entrando na casa, sua mãe não estava diferente da última vez que fui lá. Eu me sentei no sofá, e marcos continuou de pé:
Marcos: Cara usa aí. Na geladeira tem comida se quiser. Eu vou tomar um banho.
Marlon: Ok. Mais aí… e seus pais?
Marcos: Estão viajando.
Marlon: A. tá.
Ele entrou no banheiro com algumas roupas que tinha pegado em seu quarto, eu sentei no sofá do lado do telefone, peguei o telefone e disquei. Chamou uma, duas, três, quatro…
Marlon: Alô… Márcia? O Gabriel tá aí?… ele demora a voltar?… tá.… Gabriel?… cara,… é eu tava viajando… escuta… EI ESCUTA. Eu to aqui na casa do Marcos. Venha aqui, agora!
Desliguei o telefone. E esperei Marcos tomar banho. Ele demorava muito, fui até a geladeira dele e quando abri uma surpresa… ele tinha bolo de chocolate, torta de maçã, algumas barras de chocolate e uma coisa doce que não sei o nome, e alguns canudos fritos de doce de leite.
Peguei dois canudos e sentei na cozinha. Logo ele saiu do banho, e eu contei tudo a ele o que estava acontecendo desde quando eu cheguei à China. Ele não acreditava e ria às vezes,… mesmo assim eu continuava falando… falei tudo até quando cheguei aqui á casa dele.
Marcos: Cara, isso é muito loucura.
Marlon: É a verdade.
Marcos: Você tá bem mesmo?
Antes de eu responder a pergunta, ouvimos um barulho fora de casa, vindo perto do portão da casa de Marcos.
Marcos: Vamos lá ver.
Ele estava indo pela frente da casa.
Marlon: Espera. Vamos pelo fundo. Aí eu já aproveito e pego sua enxada.
Marcos: Pra que você vai querer enxada?
Marlon: Você vai ver.
Fomos andando, eu andava meio mancando e saindo pela porta da cozinha, vi uma coisa melhor que enxada. Uma marreta, pra ser mais especifico, a marreta que ele usou pra descontar sua força na falecida Joelma, (sim, nós damos nomes a bicicletas).
Passando pelo lado da casa, ele ia á frente, aquela porcaria de marreta era pesada… pra minha surpresa, havia um zumbi, literalmente, no portão.
Marlon: Droga.
Marcos: Haha. Não acredito Marlon. Você acha que eu vou cair em um truque desses? Esse cara nem parece ser um zumbi.
Marlon: Você precisa acreditar em mim.
Marcos: Até a sua perna deve ser aquelas maquiagens de filme e tal e coisa.
Marlon; Você precisa confiar em mim.
Marcos: Você vai fingir que vai dar uma marretada nele não é?
O portão estava meio aberto, e o idiota do zumbi não tinha entrado até aquele momento, mais ele conseguiu entrar… eu dei alguns passos para o lado me distanciando de Marcos, ficando assim perto da porta da frente da casa dele. O zumbi ia em direção a Marcos, ele andava como se tivesse levado algo na perna… Marcos ria disso.
Marlon: EI.
Ele começou a andar pro meu lado, eu levantei a marreta com uma dor nos braços e quando ele chegou perto de mim, soltei os braços pra frente com a marreta, e ele foi direto pro chão.
Marcos: Você tá louco?
???: GGGGHHEEEREEEEEEEEEEEERRG!
Marlon: O mundo está louco.
Eu levantei a marreta mais uma vez, e acertei pela segunda vez aquele zumbi na cabeça. Marcos olhava pasmo.
Marlon: Vamos lá. Vamos atrás de Gabriel.
Marcos: Ah…
Marlon: Cara pegue pra mim… fita adesiva ou isolante, algodão, gazes, e uma pomada pra cicatriz, ou costura, qualquer coisa. E se a bicicleta do seu irmão estiver aí passa ela pra mim e pegue a sua.
Marcos: Mais o Diego…
Marlon: Cara, seu irmão deve ter virado zumbi já.
Marcos: Ele está viajando com meu pai e minha mãe. Eu ia dizer que ele não pode descobrir.
Marlon: A tá. Então vai logo.
Marcos foi pra dentro pela porta da sala, eu fui até o portão, e a rua estava mais deserta que o Saara. Eu voltei pra perto do zumbi e me sentei no chão e comecei a dobrar minha calça pra cima, dobrei até o joelho…
Marlon: Essa é a parte de se machucar que eu odeio.
Marcos: Aqui cara.
Marcos chegou com alguma das coisas que pedi, e outras que eu precisava e não sabia, deixou do meu lado e eu comecei pelo Merthiolate, passei em toda a extensão da costura na minha perna. Ardia demais.
Marcos: Eu vou buscar as bicicletas.
Marlon: Ok.
Depois disso, algodão e esparadrapo por cima foram suficientes pra aliviar… mais por alguns segundos. Logo vi a fita preta que Marcos tinha pegado pra mim, fita isolante, acho que é esse o nome. Peguei a fita e passei sem deixar os gazes com o algodão cair, minha perna estava com uma parte considerável com aquela fita. Havia gasto quase toda a fita do Marcos. Quando olhei para o lado, ele estava lá com a bicicleta dele, e outra grande.
Marlon: E essa bicicleta?
Marcos: O Diego trocou naquela pequena. Aquela ficou pequena pra ele.
Marlon: A tá.
Gabriel: Aí galera… vocês não sabem o que aconteceu.
Gabriel apareceu no portão como um fantasma, montado em uma bicicleta.
Marlon: Apocalipse de zumbis. Noticia velha.
Gabriel: Como vocês?
Marcos: Aquele ali ERA um zumbi.
Disse Marcos apontando para o zumbi que estava caído ali, com a cabeça espatifada no chão, Gabriel entrou e deixou a bicicleta do lado de fora. Meu celular que não tocava música tocou… esse não tinha acabado a bateria daquela vez, eu até tinha me esquecido disso. Atendi a chamada com o viva-voz ligado.
Marlon: Alô.
Lucas: Marlon… sou eu Lucas…
Marlon: E aí cara. Beleza?
Lucas: Estamos na entrada da cidade, onde nos encontramos?
Marlon: Vocês estão aqui?
Lucas: Sim. E na entrada, aonde nós vamos nos encontrar?
Marlon: Espera… me deixa pensar.
Olhando para Marcos e Gabriel, eu me esforcei pra pensar em algum lugar. Aí me lembrando de algum lugar bom, eu me lembrei… mais tinha um, aonde a Amanda iria, não era seguro, mais era também fácil de achar.
Marlon: Cara, Igreja Matriz da cidade, é a única igreja daqui que tem uma torre do lado. É dezembro, e do outro lado da rua é uma praça e tem alguns enfeites de natal.
Lucas: Ok. Vou procurar.
Marlon: Se eu não estiver lá dentro, me espere lá.
Lucas: Ok.
Telefone desligado, eu olhei para Marcos e para Gabriel. Marcos parecia estar calmo, e Gabriel com medo.
Gabriel: Quem era?
Marlon: Um amigo. Eu e ele… e mais algumas pessoas já enfrentamos zumbis.
Marcos: Porque a igreja Matriz se tem a igreja aqui perto que também é católica?
Marlon: Ué. Todo mundo deve ter ido pra lá. Inclusive meninas.
Marcos: Aí eu gostei.
Gabriel: É verdade né? Vamos pra lá sim.
Eu me levantei, os dois pareciam ter vindo de um enterro. Eu estava sentindo dor na perna e na cabeça ainda.
Marlon: Galera, nós somos os Bad Boys, somos o futuro desse mundo.
Gabriel: Para com isso.
Marlon: É verdade.
Marcos: Se tiver menina, eu to nesse futuro.
Marlon: Haha. Marcos… vamos ali à calçada, fora do portão. Vamos lá Gabriel.
Fomos até lá fora, a rua estava deserta, eu e Marcos fomos levando as bicicletas, eu estava com esperança, esperança de finalmente viver do lado de meus amigos, e na cidade que amo. Nós montamos nas bicicletas e ficamos parados, Marcos estava no meio da rua do meu lado esquerdo… Gabriel do meu lado direito. Eu estava no meio dos dois, como naqueles filmes americanos.
Marlon: Vamos lá, nós somos bons em nos desviar de coisas, pessoas e automóveis quando queremos, nós corremos quando queremos, andamos bem quando queremos… então hoje, pelo menos agora, vamos andar como se fossemos os mocinhos de filmes… vamos fazer como sempre fazemos.
Gabriel: Isso aí Marlene.
Gabriel sorriu. E Marcos gargalhou.
Marlon: Sem apelidos.
Marcos: Se tem meninas… elas que me esperem!
Gabriel: Nós vamos chegar lá rapidinho. Eu vou encontrar a Milena.
Marlon: E eu… vou encontrar a Amanda.

Personagem 2 e 3 (2 temporada)


2 TEMP. PERSØNAGEN 2
Nome: Marcos Leal
Descrição Mental: Calmo e gentil.
Descrição física: Ele tem 1,75m e parece que nasceu dentro de uma academia, mesmo sem nunca ter treinado ou feito academia.
Como ficou sabendo do Apocalipse: Leia Esse Cap. 2 que você ficará sabendo.
Idade: 25 anos.
Passatempo: Andar de bicicleta sem rumo.
Defeitos: Acredita em qualquer coisa.
Qualidades: Um amigo bem leal.
Manias: fazer brincadeiras com Marlon e Gabriel.
Armas: Martelo.
Nunca sai sem seus (as): Bicicleta.


 
2 TEMP. PERSØNAGEN 3
Nome: Gabriel Fernandes
Descrição Mental: Legal mais incompreensível às vezes.
Descrição física: Quase 1,70m, magro e muito ágil.
Como ficou sabendo do Apocalipse: Lendo o cap. 2 você vai saber.
Idade: 15 anos.
Passatempo: Criar músicas com Marlon.
Defeitos: Não gosta quando os outros brincam com ele, ou o chamam por apelidos, exceto Marcos.
Qualidades: Depois de ter sua amizade, ele o ajuda em tudo.
Manias: Falar bordões famosos a qualquer hora, não se importando se está sem sentido ou não.
Armas: Facão.
Nunca sai sem seus (as): Bicicleta.

7 de novembro de 2011

Temp 2 - Capítulo 02


ZUMBIS DE NØVO?
Eu nem acreditava. Finalmente estava em Goioerê.
Marlon: Agora o jogo vai começar.
Fiz até cara de mau. Mais quando comecei a andar tossi bastante e minha perna começou a doer.
Marlon: Droga. Começar o jogo com 50% de vida. Let’s go Baby.
Comecei a andar até a rua de cima do hospital. E virei á esquerda. Minha perna doía demais. Fui até uma bancada na calçada de uma casa qualquer e parei pra olhar minha perna. Ergui minha calça e a perna estava com uma costura enorme.
???: Agora fique aqui, não force sua perna.
Aquela mulher apareceu novamente.
Marlon: Chega. Quero salvar todas as pessoas que conheço daqui.
Ela fez uma cara de como se não estivesse nem aí. Eu apenas me levantei e continuei andando.
Eu teria que andar bastante até chegar à casa da minha avó.
???: É a última vez que te peço: Chega. Fique em um lugar que seja perto e seguro pra você.
Marlon: Não. Já disse que vou tentar salvar meus amigos.
Ela desapareceu.
Marlon: Isso tá ficando chato.
Continuei andando até que já conseguia ver uma avenida que tinha ali perto. Agora eu vou chegar rápido lá.
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Estávamos quase chegando, a última placa que passamos, dava que estávamos a uns 76 km de Goioerê. Eu estava vendo a hora que teríamos que entrar na cidade. E pela primeira vez, pensei como se eu não tivesse vivido nada daquilo de zumbis. Aqui ainda estava totalmente livre de zumbis.
Todos estavam quietos. Ninguém falava nada. Até que…
Melissa: Lucas…
Melissa falou de um jeito todo enjoado, chamando Lucas.
Lucas: Fala.
Melissa: Quero ir ao banheiro.
Putz! Agora ferrou. Haha. Lucas parou o carro.
Alice: Porque paramos? Vamos logo… também quero ir.
Lucas: Façam no mato.
Mel: O que?
Alice: Eu não.
Fernando: Se vocês querem mesmo fazer algo… vão. Do contrário seguirei o caminho.
Yooji: Eu to indo. Minha bexiga tá apertada.
Yooji saiu do carro, e de costas pro carro foi até o mato e fez o que tinha que fazer. As meninas demoraram um pouco mais. Alice saiu praguejando. Já Melissa saiu quieta e parou na minha janela do carro.
Mel: Tem papel higiênico aí no porta- luvas?
Eu abri e caiu um monte de CDs sertanejos. Por sorte, havia um rolo de papel escondido. Eu entreguei a ela e ela foi correndo atrás de Alice.
Fernando: Tem uma coisa… e se aparecer um tarado lá?
Lucas: Haha. Elas vão gritar.
Ana: Como você é malvado.
Yan: Ele tem razão. E a Alice sabe se cuidar.
Fernando: E o Yooji está com elas.
Jinghua Xu: Tomara que demorem. Ir como uma sardinha aqui atrás é ruim viu. Pode até ser uma pampa, mais mesmo assim, é pequena.
Lucas: Haha. Posso imaginar.
Yan: Olha lá. Eles já estão voltando.
Os três voltaram e entraram no carro. Eles se apertaram novamente, e logo voltamos á estrada… dessa vez, Lucas ia mais rápido. Não havia muitos carros na estrada e Lucas aproveitava, também não era uma rodovia com muitos policiais. Só passamos por enquanto por uma viatura saindo da fazenda do menino, e eles só olharam pra gente.
Yan: Lucas… eu tava pensando agora. E se alguma viatura parar agente?
Lucas: Os matamos.
Ana: O que?
Lucas: É brincadeira… Bom… improvisamos algo.
Fernando: É bom pensarmos em algo rápido.
Eu estava mais preocupado em ficar em algum lugar lá na cidade. Estávamos sem dinheiro, e sem lugar pra ficar. Não iríamos dormir no carro. Nem tem como, atrás do nosso banco havia uma janela e estava aberta. Tem muita gente. E logo comecei a sentir algo ruim.
Yan: Pessoal… tenho uma coisa muito importante pra perguntar.
Yooji: Fala Yan.
Yan: Quem soltou um pum?
Alice: O que?
Luca: Ele tá perguntando quem peidou. Poluiu o ar. Tá com vontade de cagar.
Jinghua Xu: Lucas seja mais educado. Eu e as meninas não estamos acostumadas a ouvir esse tipo de coisa.
Yan: concordo com elas.
Fernando: Idem.
Lucas: Se acostumem. Vocês fazem essas coisas nojentas como qualquer outro ser humano.
Ana: Isso qualquer um sabe… mais…
Lucas: À Tá… sem fala hein…
Jinghua Xu: É bom manter a educação.
Fernando: Galera dê uma olhada lá na frente.
Yan: Garotinho mentiroso do caramba.
Lucas: É um Filho… bom vocês sabem do que.
Mel: De um fazendeiro e uma dona de casa.
Alice: Não. Ele quis dizer…
Lucas: Deixa pra lá, nós temos problemas maiores.
Lucas diminua a velocidade e não acreditávamos no que víamos lá na frente!
Jinghua Xu: Zumbi de novo não!
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Estava andando nas ruas mais fechadas e pequenas da cidade, não queria que ninguém conhecido me visse por ali. Minha perna doía a cada esquina que eu andava. E a cada carro que passava eu fazia de tudo para eles não verem meu rosto.
Estava chegando à Avenida Santos Dummont quando minha perna não estava boa mesmo, e eu estava caindo no chão quando fui apoiá-la.
Pra piorar, eu vejo a última pessoa que eu queria ver saindo de um carro á duas quadras de distância do lugar em que eu estava. Era Amanda. Ela estava linda, como sempre foi… parecia que estava se despedindo da pessoa do carro. Eu a ignorei e na tentativa de me levantar, eu saí vitorioso.
Marlon: Tomara que ela não me reconheça também.
Falei bem baixo, e estava andando mancando. Até quando estávamos passando pelo mesmo quarteirão,… ela olhou pra mim e eu fui andando normal até que minha perna não agüentou e eu caí bonito no chão.
Amanda: Você tá bem?
Marlon: To sim. Pode deixar.
Amanda: Marlon? Marlon é você?
Marlon: Sim. Sou eu.
Amanda: O que aconteceu?
Marlon: Nada. Eu só…
Amanda: Para de ser teimoso.
Marlon: To com a perna toda ferrada.
Amanda: Vamos… eu te ajudo chegar à casa de sua avó.
Marlon: Não. Não precisa.
Amanda: Deixa eu te ajudar.
Marlon: Só até o ginásio, ou antes.
Amanda: Ok.
Amanda me ajudou a levantar, e fomos até o ginásio conversando. Eu fiquei sabendo de muita coisa: ela estava morando com um cara, ela tinha comprado uma moto, e estava bem no serviço dela. Eu por outro lado, tive que mentir. Que estava na casa da minha avó, e que me atropelaram… por isso a perna assim. Chegando ao ginásio, ela me deixou em um daqueles bancos que tem por lá.
Amanda: Pronto.
Marlon: Desculpa… eu te atrapalhando mais uma vez.
Amanda: Você não está.
Marlon: Desde aquela época, em que te conheci eu só faço isso. Hehe. Nunca soube chegar em você, nunca consegui dizer uma coisa decente perto de você, nunca consegui falar pra você o que sentia realmente eu nunca consigo nada.
Amanda: Não fala assim.
Marlon: Eu to mentindo?… não. Sabe o que eu queria? A única coisa na vida que já tive certeza, desde quando eu me conheço por gente?
Amanda: O que?
Marlon: A única coisa certa, é que eu gosto de você. Gosto demais. E não sei como vou fazer pra simplesmente entender que eu perdi isso. Mais deixa pra lá. Sempre tive que me adaptar com o que sobra pra mim, e não será diferente quanto a isso.
Amanda: Eu gostava de quando você me mandava àquelas coisas. Eu não acho que você me atrapalha.
Marlon: Aposto que antes de me encontrar você ia fazer alguma coisa. E você não pode por me ajudar a chegar aqui.
Amanda: Realmente. Eu ia fazer uma coisa sim. Mais isso pode esperar. E eu quis te ajudar. Não fiz contra a minha vontade… e foi bom, viemos conversando… eu gostei de conversar com você.
Marlon: Que bom que gostou, eu também adorei conversar com você.
Amanda: Eu já vou indo já. Fique bem. Se recupere.
Marlon: Tá. Você responderia se eu te perguntasse o que você vai fazer hoje?
Amanda: Ah… vou pra casa, eu tinha que ir ao mercado. Mais vou amanhã.
Marlon: Me passa seu endereço? É que seria legal eu poder conversar com você mais vezes.
Amanda: Você tem meu telefone.
Marlon: Ok então.
Amanda: Tchau.
Marlon: Tchau.
Ela se virou e foi embora.
Marlon: Droga. *******. *****.
Espero que aqui não tenha nada ao anoitecer. Aquela mulher me falou que eu tinha que sair de lá até o anoitecer. O que será que vai ter de noite?
De qualquer forma. Agora vou ter que andar até a casa do Marcos.
Comecei andar até a casa de Marcos que ficava á uma quadra do ginásio, mais como o quarteirão da casa dele era enorme, era como se fosse duas quadras. Eu fui andando, bem devagar. Acho que em meia hora ia escurecer. E eu não estava ficando alegre por ainda estar lá fora.
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Yan: E agora?
Alice: Ué, o homem das idéias aqui é você.
Lucas: Vamos dar a volta neles. É o único jeito.
Fernando: Ou…
Yooji: Pegaremos outro caminho.
Lucas: Não. Ou iremos lutar e eles vão ter que fugir de nós, principalmente de mim.