16 de novembro de 2011

AVISO!

AÌ, GALERA..
BLOG MUDANDO DE ENDEREÇO...
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ACESSEM E CURTAM!!!
ESSE ENDEREÇO AQUI JÁ ERA..
ABRAÇOS...

14 de novembro de 2011

Temp 2 - Capítulo 04


VOCÊ É CATÓLICØ?
Nós estávamos na entrada da cidade fazendo uma parada, estávamos com fome e sede. Tínhamos que comer alguma coisa. Estávamos reunidos no lado de trás da pampa. Eles falavam sobre o que fazer se tiver zumbi na cidade.
Yan: Esse é o mais certo, arrumar uma casa grande para todos nós.
Ana: Com um banho quentinho.
Alice: E poder dormir sossegada.
Mel: Então Lucas… onde o Marlon quer nos encontrar?
Lucas: Na igreja.
Jinghua Xu: Igreja?
Lucas: Sim.
Fernando: Bem típico do Marlon. Ironizando.
Lucas: Na verdade ele disse pra ser lá, porque é a igreja matriz… e é bem localizada.
Yan: Então ele deve saber de uma casa boa lá por perto.
Lucas: Temos que trocar de carro.
Alice: Sim, esse nos deixa expostos.
Yan: O primeiro carro que tiver dando sopa, nós vamos pegar.
Luca: Beleza.
Todos se ajeitaram na pampa, eu entrei no lugar do motorista, e pegamos a rua pra cidade… eu ia dirigindo muito devagar nós vimos uma caminhonete preta, logo a nossa frente.
Ana: Vamos pegar essa.
Fernando: Carro lindo.
Yan: Mais, olha… tem um zumbi ali perto.
Lucas: Deve ser ele que estava dirigindo antes de isso começar aqui.
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Gabriel: Eu sabia. Haha. A Amanda… aquela Amanda?
Marlon: Sim.
Gabriel: Por quê?
Marcos: As meninas vão ficar batendo papo é?
Marlon: Velho… vamos logo.
Gabriel: Tá bom.
Dei um empurrão indo pra frente, e olhando pra trás, Marcos e Gabriel me acompanhavam. Por um momento, me senti sendo um adolescente de novo: meus amigos do lado, andando de bicicletas… mais chegando à esquina da casa de Marcos essa ilusão acabou… havia vários zumbis em volta do ginásio.
Passamos pela rua e eles vieram nos seguindo. Na rua em que estávamos, era descida, mais a partir da esquina do ginásio a rua começava a ser plana.
Marlon: Agora é pedalar hein.
Marcos: Falou minha língua.
Marcos começou a pedalar forte e rápido, logo ele estava a nossa frente, Gabriel pedalava normal e eu acompanhava Gabriel. Olhando sempre pra trás, vi que alguns dos zumbis corriam muito, e estavam quase chegando perto de nós.
Marlon: Gabriel acelera aí.
Gabriel: I caramba.
Ele acelerou e chegou perto de Marcos, quando eu fui acelerar… aquela bicicleta era super boa… consegui chegar perto dos dois sem me esforçar muito. Seguindo a rua reta, faltavam umas três quadras pra chegarmos ao calçadão. Olhando para trás, não havia mais zumbis atrás de nós.
Marlon: Ei parem aí. Não tem mais zumbis.
Gabriel e Marcos pararam e eu cheguei e parei perto deles.
Marcos: O que foi?
Marlon: O calçadão deve estar cheio deles.
Gabriel: É verdade. Mais é o caminho mais fácil de fazer, pra chegar até a igreja.
Marcos: Ele tem razão.
Marlon: Calma, to pensando.
E agora? Se agente fosse pelo calçadão seria pior.
Marlon: Já sei. É o seguinte: agente vai aqui reto, e depois do calçadão a próxima rua agente desce e quando chegarmos perto da rua debaixo da igreja… nós paramos. Aí eu explico o resto.
Marcos: Então vamos logo.
Marcos saiu pedalando.
Gabriel: É. Vamos lá.
Gabriel foi atrás, e logo eu fui. Se o que eu estava pensando estivesse certo, íamos conseguir entrar na igreja.
Marcos passou pelo calçadão como uma flecha, não olhou pra lugar algum, logo Gabriel passou em segundo olhando e acelerou quando estava quase saindo de lá.
Marlon: Minha vez.
Acelerei antes de passar pelo calçadão, e quando passei no calçadão… coisas espalhadas no chão quebradas, e muitos zumbis ali. Quando olhei pro lado debaixo da igreja, havia alguns zumbis lá perto. Porcaria… olhando pra frente novamente, Marcos já descia a rua na qual eu falei, acelerei e cheguei perto de Gabriel… viramos ao mesmo tempo, e logo paramos na esquina da rua debaixo da igreja.
Gabriel: E agora?
Marlon: Calma. Espera eu ir dar uma olhada. Pode ser?
Marcos: Tá. Mais vai logo.
Nós estávamos na esquina do quarteirão, quase em frente à secretária da igreja, eu sai de lá e fui andando pela sombra que as árvores faziam naquela noite mais escuras do que as outras que vi em Goioerê. Eu andava pelas sombras, até que conseguir subir as escadas, e cheguei perto da igreja… chegando perto de uma das portas laterais, e pra minha sorte estava trancada, olhei pela janela e havia algumas pessoas no espaço que consegui olhar.
Voltei meio com pressa, havia bastantes zumbis ali na rua. Quando cheguei até onde os dois estavam com as bicicletas, não os achei… nem a bicicletas. Comecei a olhar em volta, e eles estavam escondidos na casa do outro lado da rua. Eu fui até eles.
Marlon: O que estão fazendo aí?
Gabriel: Não podíamos ficar ali, uma hora ou outra, eles iam nos ver.
Marcos: Ele ficou com medo.
Marlon: A tá.
Gabriel: Não fiquei com medo. Só é preocupação.
Marcos: Tá bom Gabriel. Mais e aí Marlon…?
Marlon: Não chegaram ainda. Vamos ter que entrar lá. Tem um pessoal lá.
Gabriel: E as bicicletas?
Aquela mulher apareceu atrás de Gabriel que estava escondido atrás do muro e se levantou assim como Marcos pra falar comigo.
???: Deixe as bicicletas aqui.
Marlon: Vamos deixá-las aqui.
Marcos: O que?
Gabriel: E se roubarem?
Olhei para a japonesa, e ela ergue os braços fazendo sinal que era pra gente ir.
???: Não vão roubar, eu prometo.
Marlon: Não vão roubar. Agora vamos.
Marcos e Gabriel demoraram mais logo vieram comigo, nós precisávamos ir logo. Antes que Lucas chegue e os zumbis fiquem na porta da igreja.
Passamos pela secretária da igreja, e fomos andando colados na parede, subimos as escadas rapidamente e chegando à frente da igreja, as portas estavam inicialmente fechadas, eu fui com tudo pra abrir, mais elas não abriram e me jogaram pra trás. Eu me levantei e bati na porta.
Marlon: EI… NÓS PRECISAMOS ENTRAR!
Gabriel: Eles estão vindo.
Marcos: Droga!
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Lucas dirigia a algum tempo dando volta pelas ruas da cidade, achamos as ruas principais da cidade, porque achamos uma rua com várias lojas. Não saímos dessas ruas, até quando vimos à rua que tinha uma calçada grande e apenas um sentido na rua, lá embaixo vimos à igreja.
Alice: Aquela deve ser a Igreja matriz da cidade.
Yan: Será?
Lucas: Acho que sim, tem a torre que o Marlon falou. E parece que a praça também do outro lado da rua.
Fernando: Não dá pra ver direito.
Lucas; Vai ter que ser aquela. Não temos gasolina pra ficar procurando mais. Eu vou dar uma volta, pros zumbis ficarem atordoados… e vou para na rua debaixo. Vamos ter que conseguir entrar de primeira.
Ana: Qualquer coisa, nós temos armas.
Yan: Que não serve pra gastar toda a munição agora.
Lucas começava a contornar as quadras… a fome batia muito forte, eu precisava comer alguma coisa dentro de seis horas… senão…
Jinghua Xu: Que bom que o Marlon está bem.
Yan: É… por quê?
Jinghua Xu: Como por quê? Ele é importante pro nosso grupo.
Yan: Ah…
Lucas: Sem crises de ciúmes em pessoal.
Ana: Haha. Verdade.
Yan: Sim, Quem tá com ciúmes de quem aqui? Hã? Quem?
Alice: Não ninguém.
Mel: O Lucas só avisou agente só.
Lucas: Avisar é bom não é Yan?
Eu estava olhando para Jinghua Xu. Será que Jinghua Xu gosta de alguém? Será que é o Marlon de quem ela gosta?
Yan: Claro.
Lucas: Assim como… nós estamos chegando ao luau do Hukilau.
Yan: Sim, sim.
Jinghua Xu: Onde Yan?
Não havia escutado o que Lucas havia dito.
Yan: O que? O que você disse?
Lucas: Haha. Nada não.
Estávamos quase chegando ao quarteirão da igreja, pelo que eu to lembrado. Nós tínhamos que descer antes de chegar perto da igreja… nós descemos uma rua, e entramos em outra… eu acho que… Lucas seguiu até a próxima quadra e eu vi um pouco da igreja e da praça.
Lucas: Temos que descer aqui rápido. O carro fez barulho.
Yan: Okay. Eu também já vi onde é a igreja, tá fácil pra gente.
Nós saímos do carro, e rapidamente fomos para as sombras, quando todos estavam nas sombras, fomos indo a caminho da igreja. Subimos uma escada que tinha lá, e quando a última pessoa que estava com a gente subiu, ouvi um zunido, e três pessoas montadas em bicicletas passaram pela rua, e subiu a rua da igreja e foram até perto da porta da igreja… lá largaram a bicicleta e foram bater na porta da igreja. Pelas vozes pareciam ser três meninas.
Lucas: Elas tinham que bater lá logo agora?
A porta se abriu, e logo se fechou.
Ana: Vamos logo.
Fernando: Não podemos ir agora. Olhem.
Disse Fernando fazendo um sinal com a cabeça, ele mostrava que na rua, e principalmente perto da porta da igreja os zumbis seguiram as meninas.
Jinghua Xu: Ai que ruim.
Lucas: Que merda viu.
Alice: Vamos ter que esperar?
Mel: Eu quero entrar agora.
Yan: Vamos ter que esperar.
Minha barriga estava roncando de fome já.
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Estávamos na última fileira de bancos, lá na frente havia mais pessoas e um padre que rezava com elas, elas rezavam o pai-nosso, ave-maria e outras orações que eu nem sabia que existia. Estava torcendo para que o Lucas e os outros chegassem logo. Logo um barulho ecoou na porta e vozes de meninas apareceram. O cara que estava perto da porta e que abriu a porta pra gente abriu a porta para as garotas.
Gabriel: Porque será que a reza deles param sempre quando alguém entra?
Marcos: Eu não sei.
Marlon: Deve ser por respeito ou algo assim.
Olhando pra porta, entraram três garotas: a primeira era do tamanho do Gabriel era loira, bonita, rosto perfeito e usava o cabelo preso em um rabo de cavalo. Usava jeans e blusa preta… a segunda parecia ser bem velha já,… uns 26 anos, ela tinha os cabelos ruivos e soltos, era bonita também, estava com jeans e uma camiseta branca… Já a última garota, do meu tamanho, era linda! Com os cabelos soltos e castanhos, usava jeans e uma jaqueta jeans com uma camiseta branca por baixo.
Elas entraram e se sentaram do nosso lado, no mesmo banco.
Marcos: Nunca mais vou sair daqui.
Marcos disse baixinho olhando pra mim.
Marlon: Espero que o Lucas demore.
Respondi á ele baixinho.

11 de novembro de 2011

Temp 2 - Capítulo 03


TRIØ PARADA DURA
Eu estava nervoso com aquilo. Queria descansar, se bem que dormimos bastante quando desmaiamos após sermos jogados do avião até aquele celeiro cheio de palha. Palha bem fofa por sinal.
Lucas: Aí galera, eu vou tentar passar por eles com o carro. Tipo… vou dar a volta neles, se eles virem eu acelero. E se for muitos, eu dou ré. E o Yan já vai pensando em algo se eu der ré.
Yan: Ok.
Fernando: Eu e Yooji vamos ajudar você aqui fora.
Lucas: Ok.
Olhei os retrovisores, e não havia carro algum atrás de nós. Nós estávamos com aquela pampa. Não iríamos conseguir, eu acho.
Yan: Vamos Lucas.
Não hesitei mais… acelerei e fomos até então devagar. Quando eles nos viram, eu acelerei e começamos a ir um pouco mais rápido, e eles começaram a correr. Andávamos no acostamento. Quando olhei pra frente, pra sorte de todos… não havia mais zumbis.
Lucas: Isso.
Comemorei.
Fernando: Acelera Lucas.
Quando ouvi Fernando, meti o pé no acelerador. E senti que o carro correu um pouco mais do que antes.
Alice: NÃÃÃÃOOOOOOOO!
Yan: O que aconteceu?
Eu não conseguia virar pra trás pra olhar e dirigir ao mesmo tempo. Olhando no retrovisor vi alguém caído e os zumbis fazendo montinho pra se servir pro jantar.
Lucas: Yan, quem tá caído lá?
Yan: O Yooji.
Ana: Sua culpa de novo.
Lucas: Ta legal.
Parei o carro e me virei para Ana com a cara mais simples do mundo.
Lucas: Venha dirigir.
Jinghua Xu: Não é hora de brigas. Lucas acelera.
Saí do carro e comecei a andar seguindo o caminho sozinho. Yan veio correndo até mim com Fernando e Melissa, Melissa trazia a garotinha.
Yan: Continua dirigindo. A Melissa vai com você lá dentro.
Lucas: Só fala pra Ana que se não fosse por vocês, eu jogaria ela pros zumbis.
Fernando: Agora vamos logo.
Voltamos correndo pro carro, os zumbis estavam correndo na mesma direção, mais nós estávamos mais perto. Eu entrei correndo no volante e meti o pé…
Yan: Vai mais devagar. Eles não terão chance.
Lucas: Ok.
Estava anoitecendo…
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Eu finalmente estava na casa na frente da casa do Marcos. A janela dele estava fechada, parece que não tinha ninguém em casa.
Marlon: MAARCOS!
Eu gritei chamando ele… eu espero que ele esteja aí.
Marlon: MARCOOOOS!
Ninguém respondia, que droga. Ele não tá em casa. E agora?
Marlon: Vou á casa de Gabriel. É dezembro, e ele não deve tá estudando.
Marcos: Marlon?
Marlon: E aí cara tudo bom?
Marcos chegava de bicicleta da mesma direção que eu vim. Estava com boné, bermuda azul e camiseta branca e chinelo de dedo… não devia tá trabalhando, não mesmo.
Marcos: Tudo bom. Aí você não tinha viajado?
Marlon: Sim, é uma longa história. Vamos entrar? É que eu tenho que cuidar da minha perna.
Suspendi minha calça e mostrei como estava minha perna, evitei olhar para só olhar lá dentro.
Marcos: Nossa. Como você fez isso?
Marlon: Lá dentro de falo. Vamos?
Marcos: Vamos. Vamos sim.
Marlon: Antes eu preciso ligar pro Gabriel.
Marcos: Liga ali de casa.
Marlon: Ok.
Entramos pelo portão, marcos passou o cadeado e abriu a casa. Entrando na casa, sua mãe não estava diferente da última vez que fui lá. Eu me sentei no sofá, e marcos continuou de pé:
Marcos: Cara usa aí. Na geladeira tem comida se quiser. Eu vou tomar um banho.
Marlon: Ok. Mais aí… e seus pais?
Marcos: Estão viajando.
Marlon: A. tá.
Ele entrou no banheiro com algumas roupas que tinha pegado em seu quarto, eu sentei no sofá do lado do telefone, peguei o telefone e disquei. Chamou uma, duas, três, quatro…
Marlon: Alô… Márcia? O Gabriel tá aí?… ele demora a voltar?… tá.… Gabriel?… cara,… é eu tava viajando… escuta… EI ESCUTA. Eu to aqui na casa do Marcos. Venha aqui, agora!
Desliguei o telefone. E esperei Marcos tomar banho. Ele demorava muito, fui até a geladeira dele e quando abri uma surpresa… ele tinha bolo de chocolate, torta de maçã, algumas barras de chocolate e uma coisa doce que não sei o nome, e alguns canudos fritos de doce de leite.
Peguei dois canudos e sentei na cozinha. Logo ele saiu do banho, e eu contei tudo a ele o que estava acontecendo desde quando eu cheguei à China. Ele não acreditava e ria às vezes,… mesmo assim eu continuava falando… falei tudo até quando cheguei aqui á casa dele.
Marcos: Cara, isso é muito loucura.
Marlon: É a verdade.
Marcos: Você tá bem mesmo?
Antes de eu responder a pergunta, ouvimos um barulho fora de casa, vindo perto do portão da casa de Marcos.
Marcos: Vamos lá ver.
Ele estava indo pela frente da casa.
Marlon: Espera. Vamos pelo fundo. Aí eu já aproveito e pego sua enxada.
Marcos: Pra que você vai querer enxada?
Marlon: Você vai ver.
Fomos andando, eu andava meio mancando e saindo pela porta da cozinha, vi uma coisa melhor que enxada. Uma marreta, pra ser mais especifico, a marreta que ele usou pra descontar sua força na falecida Joelma, (sim, nós damos nomes a bicicletas).
Passando pelo lado da casa, ele ia á frente, aquela porcaria de marreta era pesada… pra minha surpresa, havia um zumbi, literalmente, no portão.
Marlon: Droga.
Marcos: Haha. Não acredito Marlon. Você acha que eu vou cair em um truque desses? Esse cara nem parece ser um zumbi.
Marlon: Você precisa acreditar em mim.
Marcos: Até a sua perna deve ser aquelas maquiagens de filme e tal e coisa.
Marlon; Você precisa confiar em mim.
Marcos: Você vai fingir que vai dar uma marretada nele não é?
O portão estava meio aberto, e o idiota do zumbi não tinha entrado até aquele momento, mais ele conseguiu entrar… eu dei alguns passos para o lado me distanciando de Marcos, ficando assim perto da porta da frente da casa dele. O zumbi ia em direção a Marcos, ele andava como se tivesse levado algo na perna… Marcos ria disso.
Marlon: EI.
Ele começou a andar pro meu lado, eu levantei a marreta com uma dor nos braços e quando ele chegou perto de mim, soltei os braços pra frente com a marreta, e ele foi direto pro chão.
Marcos: Você tá louco?
???: GGGGHHEEEREEEEEEEEEEEERRG!
Marlon: O mundo está louco.
Eu levantei a marreta mais uma vez, e acertei pela segunda vez aquele zumbi na cabeça. Marcos olhava pasmo.
Marlon: Vamos lá. Vamos atrás de Gabriel.
Marcos: Ah…
Marlon: Cara pegue pra mim… fita adesiva ou isolante, algodão, gazes, e uma pomada pra cicatriz, ou costura, qualquer coisa. E se a bicicleta do seu irmão estiver aí passa ela pra mim e pegue a sua.
Marcos: Mais o Diego…
Marlon: Cara, seu irmão deve ter virado zumbi já.
Marcos: Ele está viajando com meu pai e minha mãe. Eu ia dizer que ele não pode descobrir.
Marlon: A tá. Então vai logo.
Marcos foi pra dentro pela porta da sala, eu fui até o portão, e a rua estava mais deserta que o Saara. Eu voltei pra perto do zumbi e me sentei no chão e comecei a dobrar minha calça pra cima, dobrei até o joelho…
Marlon: Essa é a parte de se machucar que eu odeio.
Marcos: Aqui cara.
Marcos chegou com alguma das coisas que pedi, e outras que eu precisava e não sabia, deixou do meu lado e eu comecei pelo Merthiolate, passei em toda a extensão da costura na minha perna. Ardia demais.
Marcos: Eu vou buscar as bicicletas.
Marlon: Ok.
Depois disso, algodão e esparadrapo por cima foram suficientes pra aliviar… mais por alguns segundos. Logo vi a fita preta que Marcos tinha pegado pra mim, fita isolante, acho que é esse o nome. Peguei a fita e passei sem deixar os gazes com o algodão cair, minha perna estava com uma parte considerável com aquela fita. Havia gasto quase toda a fita do Marcos. Quando olhei para o lado, ele estava lá com a bicicleta dele, e outra grande.
Marlon: E essa bicicleta?
Marcos: O Diego trocou naquela pequena. Aquela ficou pequena pra ele.
Marlon: A tá.
Gabriel: Aí galera… vocês não sabem o que aconteceu.
Gabriel apareceu no portão como um fantasma, montado em uma bicicleta.
Marlon: Apocalipse de zumbis. Noticia velha.
Gabriel: Como vocês?
Marcos: Aquele ali ERA um zumbi.
Disse Marcos apontando para o zumbi que estava caído ali, com a cabeça espatifada no chão, Gabriel entrou e deixou a bicicleta do lado de fora. Meu celular que não tocava música tocou… esse não tinha acabado a bateria daquela vez, eu até tinha me esquecido disso. Atendi a chamada com o viva-voz ligado.
Marlon: Alô.
Lucas: Marlon… sou eu Lucas…
Marlon: E aí cara. Beleza?
Lucas: Estamos na entrada da cidade, onde nos encontramos?
Marlon: Vocês estão aqui?
Lucas: Sim. E na entrada, aonde nós vamos nos encontrar?
Marlon: Espera… me deixa pensar.
Olhando para Marcos e Gabriel, eu me esforcei pra pensar em algum lugar. Aí me lembrando de algum lugar bom, eu me lembrei… mais tinha um, aonde a Amanda iria, não era seguro, mais era também fácil de achar.
Marlon: Cara, Igreja Matriz da cidade, é a única igreja daqui que tem uma torre do lado. É dezembro, e do outro lado da rua é uma praça e tem alguns enfeites de natal.
Lucas: Ok. Vou procurar.
Marlon: Se eu não estiver lá dentro, me espere lá.
Lucas: Ok.
Telefone desligado, eu olhei para Marcos e para Gabriel. Marcos parecia estar calmo, e Gabriel com medo.
Gabriel: Quem era?
Marlon: Um amigo. Eu e ele… e mais algumas pessoas já enfrentamos zumbis.
Marcos: Porque a igreja Matriz se tem a igreja aqui perto que também é católica?
Marlon: Ué. Todo mundo deve ter ido pra lá. Inclusive meninas.
Marcos: Aí eu gostei.
Gabriel: É verdade né? Vamos pra lá sim.
Eu me levantei, os dois pareciam ter vindo de um enterro. Eu estava sentindo dor na perna e na cabeça ainda.
Marlon: Galera, nós somos os Bad Boys, somos o futuro desse mundo.
Gabriel: Para com isso.
Marlon: É verdade.
Marcos: Se tiver menina, eu to nesse futuro.
Marlon: Haha. Marcos… vamos ali à calçada, fora do portão. Vamos lá Gabriel.
Fomos até lá fora, a rua estava deserta, eu e Marcos fomos levando as bicicletas, eu estava com esperança, esperança de finalmente viver do lado de meus amigos, e na cidade que amo. Nós montamos nas bicicletas e ficamos parados, Marcos estava no meio da rua do meu lado esquerdo… Gabriel do meu lado direito. Eu estava no meio dos dois, como naqueles filmes americanos.
Marlon: Vamos lá, nós somos bons em nos desviar de coisas, pessoas e automóveis quando queremos, nós corremos quando queremos, andamos bem quando queremos… então hoje, pelo menos agora, vamos andar como se fossemos os mocinhos de filmes… vamos fazer como sempre fazemos.
Gabriel: Isso aí Marlene.
Gabriel sorriu. E Marcos gargalhou.
Marlon: Sem apelidos.
Marcos: Se tem meninas… elas que me esperem!
Gabriel: Nós vamos chegar lá rapidinho. Eu vou encontrar a Milena.
Marlon: E eu… vou encontrar a Amanda.

Personagem 2 e 3 (2 temporada)


2 TEMP. PERSØNAGEN 2
Nome: Marcos Leal
Descrição Mental: Calmo e gentil.
Descrição física: Ele tem 1,75m e parece que nasceu dentro de uma academia, mesmo sem nunca ter treinado ou feito academia.
Como ficou sabendo do Apocalipse: Leia Esse Cap. 2 que você ficará sabendo.
Idade: 25 anos.
Passatempo: Andar de bicicleta sem rumo.
Defeitos: Acredita em qualquer coisa.
Qualidades: Um amigo bem leal.
Manias: fazer brincadeiras com Marlon e Gabriel.
Armas: Martelo.
Nunca sai sem seus (as): Bicicleta.


 
2 TEMP. PERSØNAGEN 3
Nome: Gabriel Fernandes
Descrição Mental: Legal mais incompreensível às vezes.
Descrição física: Quase 1,70m, magro e muito ágil.
Como ficou sabendo do Apocalipse: Lendo o cap. 2 você vai saber.
Idade: 15 anos.
Passatempo: Criar músicas com Marlon.
Defeitos: Não gosta quando os outros brincam com ele, ou o chamam por apelidos, exceto Marcos.
Qualidades: Depois de ter sua amizade, ele o ajuda em tudo.
Manias: Falar bordões famosos a qualquer hora, não se importando se está sem sentido ou não.
Armas: Facão.
Nunca sai sem seus (as): Bicicleta.