INTERCÂMBIØ
Eu não posso esquecer que meu objetivo é trazer uma chinesa pra cá. Não posso esquecer, também não posso me esquecer de levar minha passagem. – eu pensava enquanto arrumava minhas malas para a grande viagem da minha vida. Fui até o espelho do banheiro da minha casa, meu cabelo castanho, desarrumado e curto ainda estava molhado, eu apenas dei uma arrumada, coloquei meus óculos escuros e voltei para o quarto, eu tinha que estar pronto ás 10h30min da manhã, pois meu tio estava me esperando pra ainda passar na casa dele pra buscar meu primo para aí sim irmos até o aeroporto. Eu e meu primo Yan participamos de um concurso para ajudar a floresta Amazônica, e como ele sempre foi curioso e eu corajoso, nós decidimos participar do concurso. Mais a razão mais forte pra participar, era porque eles dariam aos 10 vencedores bolsas de intercambio para estudar em Hong Kong. E como eu sou muito gamado em garotas asiáticas… resolvi ganhar. E aí vamos nós.
???: Marlon. Se arrume depressa, seu tio não pode esperar por muito mais tempo.
Marlon: Tudo bem. Já estou indo.
Só faltava eu pegar minha jaqueta de couro e descer com as malas pra por no carro do meu tio. Olhando no relógio era exatamente, 10h28min. Eu ainda estava no horário, que bom. O Yan já deve estar pronto. Apesar de ele ser todo arrumadinho e pontual ele ainda tinha que esperar meu tio Joe chegar comigo. Nós morávamos a uns 10 minutos de carro da casa de meu tio, e o aeroporto ficava uns 30 minutos de carro sem transito. Mais como hoje era sábado, o transito era grande e intenso. Desci as escadas e a porta principal da casa estava aberta com meu tio do lado e fora olhando em seu relógio de ouro e prata que carregava desde quando comprou há 30 anos. Meu tio era um cara alto, magro e que usava sempre boné e calça jeans com uma camisa do Elvis Presley, e era bem humorado. Menos quando se tratava de ser pontual, o que piorava drasticamente seu humor.
Joe: Vamos. Vou abrir o porta-malas.
Marlon: Certo!
Meu tio foi até o carro e abriu o porta-malas, eu coloquei minhas malas lá, e minha mãe já veio chorando e me dando um abraço.
???: Meu Filho vai com Deus e se comporta. Estuda bem, presta atenção nas aulas, e quando chegar lá, manda carta, ou me liga.
Marlon: Ta ok. Vocês também me liguem. Vamos tio.
Joe: Vamos.
Meu tio e eu entramos no carro e logo ele deu partida, e fomos pra casa dele. A cidade estava diferente do que imaginei. As ruas quase não tinham carros, por um minuto pensei que havia visto dois vultos correndo de um beco a outro quando paramos no semáforo.
Marlon: Tio, você sabe por que está tudo quieto desse jeito? Parece Natal.
Joe: Não sei. Mais a maioria do pessoal deve ter decido pra praia, esqueceu que segunda-feira é feriado?
Marlon: É verdade. Havia me esquecido… tio. Quando eu voltar da China, eu vou estar casado. Você vai ver, ou quase me casando.
Joe: Que isso menino, acha que casar é fácil assim?
Marlon: Sim. E outra, nem que eu pegue uma garota de programa… ela me amando e eu a amando… seremos felizes. E vou trazê-la para o Brasil.
Joe: E acha que alguma garota vai querer casar com um estudante que mora no Brasil, e quer qualquer uma? Haha. Está muito enganado. As coisas são difíceis, vivo dizendo isso pro seu primo Yan, e no dia que você conseguir isso, o mundo vai acabar hein.
Marlon: Não brinca com isso hein. Eu confio no meu taco, e você vai ter que sair pelado na rua se eu estiver com uma menina chinesa que me ama.
Joe: Desafio aceito.
Marlon: Haha. Já ganhei.
Joe: Chegamos.
Chegamos á casa de meu tio. Meu primo Yan e minha tia estavam na janela nos esperando. Ao mesmo tempo em que nos viu chegar, meu primo saiu da janela seguido de minha tia que sorria. A casa deles era rústica com a fachada pintada recentemente, a casa era bonita e grande, e da porta principal meu primo saía carregando suas malas.
Yan: O que aconteceu? Vocês chegaram muito rápido.
Joe: O transito estava bom.
Marlon: Não seja por isso. Tio… vamos voltar para rua, daqui a pouco agente volta pra cá.
Yan: Não precisa não. Haha. Quanto mais rápido chegar no aeroporto, menos chances de perder o vôo.
Ajudei Yan à por suas malas no carro, e percebi que meus tios haviam entrado na casa, Yan ficou olhando a mochila nas minhas costas.
Marlon: O que foi?
Yan: E essa raquete?
Marlon: Cara, essa raquete é minha parceira. Não viajo sem ela.
Yan: Hum…
Marlon: E seu Ipad?
Yan: No bolso. Eu te contei que a Ana e a Alice também vão?
Marlon: Não. Sério?
Yan: Sim, na última hora duas garotas desistiram, e a Ana me ligou dizendo que ia e a Alice também.
Ana e Alice eram as amigas de Yan, eu as conheci uma vez, mais não tinha conversado mais com elas. São bonitas até, acho que o Yan arrasta a asa pra uma delas, só tenho que descobrir quem é.
Marlon: Maneiro, e quem é a menina que você arrasta a asa?
Yan: Bom, eu sou amigo das duas né, mais gosto mesmo da A… Você acha que eu vou falar?
Marlon: O que tem falar quem é? Eu não sou o pai de uma delas.
Yan: Por isso mesmo, eu me lembro bem da última vez que eu te disse de quem gostava.
Marlon: Cara, agente era criança.
Yan: Foi ano passado.
Marlon: Por isso mesmo, esse ano eu amadureci. E você também. Eu não vou fazer como da outra vez e dar em cima dela, prometo!
Yan: Quando estivermos juntos você saberá.
Marlon: Essa é sua última palavra Ted?
Yan: De que filme é essa frase?
Marlon: Só conto, se você falar quem é.
Yan: Deixa pra lá.
Marlon: Agora fiquei desanimado.
Yan: Hehe.
Tio Joe e tia Ana saem de casa.
Joe: Garotos. Tá na hora de irmos.
Yan: Certo.
Entramos no carro, minha tia fechou a casa e logo entrou também. Minha bolsa estava no meio das pernas dentro do carro no banco de trás. Yan escutava música em seu Ipad, e meus tios conversavam sobre a novela das oito do dia anterior.
Na rua, era difícil ver alguma pessoa andando ou até mesmo algum carro rodando por aí, desse jeito chegaríamos faltando meia hora pro vôo.
Eu peguei meus fones de ouvido no bolso, conectei no celular e comecei a ouvir Bob Marley.
Marlon: …♪ I Shot The Sheriff… ♪
Deu pra ouvir umas duas músicas do Bob Marley e logo meu tio parou o carro. O aeroporto estava com alguns carros estacionados.
Tirei os fones do ouvido e guardei no bolso junto com o celular. Saindo do carro, pegamos as malas, e fomos para dentro do aeroporto, embora eu estivesse meio chateado de esperar porque estávamos no aeroporto ás 11h18min e nosso vôo era somente às 11h40min.
Meu tio conseguiu que eu e Yan ficássemos no avião, mesmo estando muito antes do horário, nossas poltronas era muito distante, eu ficaria há três cadeiras dele. Ficamos brincando dentro do avião, até que as outras pessoas começaram a chegar, e então tivemos que ficar sentados. Com o avião cheio, o avião começou a decolar.
???: É a sua primeira vez?
Marlon: Sim.
Estava sentado ao lado de uma senhora chinesa, a primeira vista simpática. E ela percebeu que além de transpiração meu corpo esta tremendo. Logo o vôo estava estabilizado e ficamos bem. A viagem demoraria não sei quanto tempo. Eu sei que saímos na hora do almoço, e iríamos chegar ás 17h30min. Eu coloquei meus fones novamente, e olhando pra trás, via Yan conversar com as meninas que estavam sentadas ao seu lado.
“Seu otário sortudo.” Pensei ficando normal. Coloquei algumas músicas orientais pra tocar no celular. Logo o almoço chegou. Eu almocei, e caí no sono.
Acordei com a senhora chinesa me cutucando. A aeromoça estava ao seu lado, com aqueles carrinhos de comida. Acho que eu já tinha almoçado, mais a mulher trazia mais comida, então vamos lá. E eu não poderia deixar pra lá, ela estava trazendo Yakisoba.
Marlon: Obrigado.
Peguei a bandeja e vi que a senhora do meu lado sorriu disfarçadamente e a aeromoça continuou lá.
???: Arigatô!
A aeromoça saiu e a senhora começou a comer sua comida.
Marlon: Eu tinha esquecido que o português já era. Haha.
???: Hehe. Não. É que a aeromoça não sabe falar português, mais lá na china tem alguns lugares que se fala português e inglês.
Marlon: Sério? Português? Que legal.
???: Desculpe-me, eu sou Ling Xiao.
Marlon: Eu sou Marlon Oliveira.
Ling: É a primeira vez que está indo á China não é? Está com a turma do intercâmbio?
Marlon: Sim e sim. Na verdade eu só quis ganhar o concurso porque eu soube que era pra China que estávamos indo.
Ling: Por quê?
Marlon: É que… Ah… se eu te contar você vai achar que eu sou tarado ou algo assim.
Ling: Nossa. É tão ruim assim?
Marlon: É que desde quando eu era pequeno sempre gostei de meninas de olhos puxados e de bochechas grandes, e… nunca tive sorte. E sabe, gosto de orientais porque são doces, simpáticas e meigas de natureza… bem, a maioria. E eu não gosto de mentiras nem traição, se algum dia eu tiver isso com minha namorada eu prefiro morrer.
Ling: Que bom! Poderia existir mais garotos como você. Você tem alma de chinês.
Marlon: Haha. Seria bom se isso fosse verdade. Mais seria melhor ainda, eu ter olhos puxados. Eu como sou não consigo ninguém.
Ling: É só ter calma.
Marlon: Mais do que eu já…
Um barulho sai do bolso da senhora Ling e ela coloca sua mão no bolso, eu aproveito pra comer mais um pouco do meu Yakisoba. Voltando o olhar pra senhora Ling, ela segura um celular nas mãos e sorri apertando as teclas várias vezes.
Ling: Minha filha acabou de acordar, já é dia lá na China, ela me mandou mensagem.
Marlon: Que bom, não quero interromper você aí. Vou continuar a comer meu Yakisoba.
Ling: Tudo bem.
Depois que eu havia até terminado de comer, percebi que a senhora Ling estava meio triste com as mensagens, eu deixei pra lá, e me virei pra tentar dormir. Mais pra minha “sorte” não consegui. Meu celular estava com a bateria quase toda vazia. E pra piorar meu outro celular não tocava música. Eu aproveitei o resto da bateria pra ouvir músicas orientais. E a bateria acaba justo na minha música preferida. Droga.
Guardei os fones de ouvido e me levantei da poltrona para ir até o banheiro, no caminho, parei pra falar com Yan que estava ao lado das meninas que dormiam.
Marlon: E aí pegador.
Yan: O que?
Yan tirou os fones.
Marlon: Eu disse: E aí pegador.
Yan: Como tá se saindo ao lado da senhora lá?
Marlon: Até que ela é legal.
Yan: Não acredito. Marlon nada de querer paquerar ela hein. Ela tem idade pra ser sua mãe, ou até sua avó.
Eu fiz uma careta.
Marlon: Ela não, mais a filha dela não é problema.
Yan: Você não perdoa uma né?
Marlon: Cara, que eu vou fazer? E outra: a senhora Ling disse que eu tenho alma de chinês.
Yan: Nossa. Então você tá de olho na filha dela.
Marlon: Deixa pra lá. E aí qual é a sua namorada?
Yan: Tenta outra pergunta.
Marlon: Aff. To indo no banheiro, eu já volto.
Yan: Ok.
Andei até o final do corredor e cheguei ao banheiro, entrei naquela coisa apertada e fiz minhas necessidades. Não saía da minha cabeça o que era que a filha da senhora Ling disse que a deixou abalada? Logo saí do banheiro secando as mãos naquele secador eletrônico, era legal deixar a mão lá. Na verdade, aquilo lá seria bom se tivesse um dentro do banheiro e se secar com aquilo depois que se toma banho.
Marlon: Hora de dar uma cochilada na poltrona.
Fui andando e chegando perto da poltrona de Yan, percebi que ele estava conversando com uma garota que havia acordado, passei deles, e fiz gestos de beijo pra ele.
Ele não gostou muito não, eu voltei pra minha poltrona e chegando lá a senhora Ling estava chorando. Eu me sentei ao seu lado:
Marlon: O que foi?
Ling: Minha filha está em casa morrendo de medo, está tendo ataques terroristas.
Marlon: Nossa. Mais senhora Ling fique calma, às vezes o ataque já acabou ou não é nada sério.
Ling: Buda te ouça. Nós moramos muito longe do aeroporto, e minha filha disse que ia me buscar.
Marlon: Tenha calma, quando nós chegarmos, sua filha estará esperando você, e vocês vão ir pra casa, e o ataque estará acabado há tempos.
Ling: Espero que você tenha razão.
Marlon: Sim, Deus vai ser muito injusto se isso não acontecer.
Ling: Não culpe Deus pelos erros dos homens.
Marlon: … tenta dormir um pouco, eu também vou. Isso ajuda a se acalmar.
Ling: Durma você. Eu vou continuar falando com a minha filha.
Marlon: Tá. Qualquer coisa é só me chamar.
Ling: Tudo bem.
Fechei os olhos e o sono começou a chegar vagarosamente, eu podia ouvir o choro da senhora Ling se distanciando cada vez mais, até que tudo ficou em silêncio e o sono predominou.
“Acordei e estava dormindo em um quarto que nunca tinha visto na vida. Eu me levantei da cama, e saí do quarto. Eu estava em uma casa, de primeiro momento, bonita e muito bem cuidada. Fui até a janela e vi que estava em algum tipo de casa no meio do centro de uma cidade Chinesa, havia muitas coisas escritas todas em kanjis. Eu saí daquela casa, e andando na rua, ela estava deserta.
Marlon: Tem alguém aí?
???: Ajude-me!
Marlon: Cadê você? Me diz seu nome, e onde está.
???:Ajude-me.
Marlon: Me diga onde você está.
Eu fechei os olhos, e quando abri novamente estava no avião, o avião estava vazio.
Marlon: Cacilda, cadê todo mundo?
Andei olhando todas as poltronas e não vi ninguém, olhei pela janela do avião, e o avião estava no meio do mar.
Marlon: Socorro!
Quando percebi estava assistindo TV na minha casa do Brasil, sentado no sofá e com o controle remoto na mão.
Marlon: Será que eu dormi vendo TV?
Na TV passa um filme de terror, justo esse né? Hora do Pesadelo- Freddy Voltou.
Marlon: Só pode ser sacanagem. Hehe. Agora…”
Yan: Finalmente acordou.
Estávamos no avião, eu estava sonhando, tudo aquilo, nossa.
Marlon: Chegamos?
Yan: Não, acho que Extraterrestres abduziram o resto dos passageiros mesmo. Claro que chegamos.
Marlon: Finalmente.
Yan: Hehe.
Marlon: Cadê as garotas?
Yan: Estão lá fora. Falei pra elas que as encontrava na saída do aeroporto.
Marlon: Ok.
Yan: Levanta daí. Vamos lá.
Marlon: Ok. Eu só vou ao banheiro e já estou saindo.
Yan: Espero-te aqui.
Marlon: Ok Charlie.
Disse imitando um personagem de um filme que vi. Eu levantei e fui andando até o banheiro. Chegando lá, fiz o que tinha que fazer rapidamente e logo saí de lá, Yan estava com os fones de ouvido de seu Ipad. O Cutuquei e ele tirou um dos fones de ouvido.
Yan: Vamos.
Marlon: Vamos.
Fomos andando até a porta do avião, ele ouvindo seu Ipad, e eu com minha mochila na mão, a raquete estava quase saindo, mais eu a arrumei e a prendi novamente.
Saindo daquele corredor enorme, chegamos ao aeroporto e estava um caos tremendo. Pessoas corriam, algumas estavam estiradas no chão, e outras gritavam. Policiais lutavam contra as pessoas. Yan olhava tudo de boca aberta, e eu apenas olhava tudo em silêncio.
Marlon: Fecha boca Yan, sei que essa cena é feia, mais logo vai ser contida, a senhora Ling me falou disso.
Yan: Não é isso.
Marlon: O que é então?
Yan forçava um choro e ao mesmo tempo fingia chorar.
Yan: A bateria do meu Ipad foi pro saco.
Marlon: Haha. Então é só isso?
Yan: Como pode me dizer só isso?
Marlon: Haha. Achei que você estava assim por causa do ataque terrorista.
Yan: Também por causa disso e… o que? Ataque terrorista?
Marlon: Sim! Mais logo vai acabar tenho certeza, é só ficarmos aqui.
Yan: Certeza que é ataque terrorista?
Marlon: Sim, a senhora Ling me falou por quê?
Yan: Aquilo ali tá mais parecendo um ataque de mortos-vivos.
Marlon: Onde?
Yan: Ali.
Yan apontou com o dedo, e havia dois rapazes sendo atacados por crianças com a boca cheia de sangue, o ataque era bem distante da gente, Yan e eu ficamos de boca aberta, agora sim tínhamos motivos. Eu olhei pra ele, e ele também olhou pra mim.
???: Wait. Don’t move. Don’t move.
Yan: OK.
Marlon: Será que isso é o que eu to pensando?
O policial que falou conosco foi ajudar os outros policiais.
Yan: Ataque zumbi.
Marlon: Maneiro cara.
Yan: Mineiríssimo… mais…
Marlon: Mais…
Yan: Eu sabia que um dia isso iria acontecer. Marlon, nós temos que…
Marlon: Que?
Yan: Correr daqueles dois zumbis que estão correndo em nossa direção.
Marlon: Droga.
O policial tinha sumido, em meio à correria, corpos no chão e barulhos, eu vi os dois caras correndo em nossa direção. Mais não pareciam ser zumbis. Voltamos correndo para dentro do avião, cruzando aquele corredor enorme. Chegamos lá, e Yan fechou a porta e sentou se encostando a ela.
Marlon: Tem certeza que é zumbi?
Yan: Parecia.
Marlon: Parecia?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaramba! Pelo amor de Deus! Morrí do coração no final! tá ótimo!
ResponderExcluirp. s: A mina que o Yan arrasta asa sou eu! kkkkkk Brinks!
Aninha
Ana, espera até você ler o segundo cap.
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